sábado, 31 de março de 2012

10 inventores mortos por suas criações

Eles tiveram notória participação na ciência, mas acabara morrendo por causa de suas criações.

Thomas Midgley Jr. - O químico americano é o pai da gasolina com chumbo e do clorofluorocarbono, invenções causaram milhões de mortes na história da humanidade, bem como graves impactos ao meio ambiente. Ironicamente, ele contraiu intoxicação por chumbo e poliomielite, o que limitava sua movimentação. Então, criou um elaborado sistema de cordas e polias que lhe permitia mover e ajustar o seu corpo em sua cama. Aos 55 anos, foi estrangulado acidentalmente pelo equipamento.


Alexander Bogdanov - Bogdanov foi um médico russo, filósofo, economista, escritor de ficção científica e revolucionário. Em 1924, ele começou experimentos com transfusão de sangue em busca da eterna juventude. Depois de 11 transfusões em si mesmo, ele realizou o procedimento com o sangue de um paciente infectado com malária e tuberculose, morrendo pouco tempo depois.


Elizabeth Ascheim - Casada com um médico, Elizabeth Fleischman Ascheim deixou seu emprego como contadora para estudar ciência elétrica. Ao lado do marido, criou o primeiro laboratório de raios X em São Francisco. Após vários testes com as máquinas, sem qualquer tipo de proteção, ela foi acometida por um câncer agressivo, que a levou à morte.





O alfaiate austríaco ficou famoso mundialmente ao inventar uma combinação de um sobretudo com paraquedas. O único teste de sua invenção, no entanto, foi feito pelo próprio criador, que saltou do primeiro andar da Torre Eiffel. Seu invento não funcionou (Franz Reichelt).


Horace Lawson Hunley - O engenheiro naval americano criou o primeiro submarino de combate, o H.L. Hunley, durante a Guerra Civil Americana. Ao todo, foram realizados três testes com o veículo, que não voltou à superfície em nenhuma das vezes. Na última deles morreram os nove tripulantes, incluindo o próprio Horace.


Karl Wilhelm - Scheele foi um brilhante químico farmacêutico que descobriu muitos elementos químicos, sendo o mais notável deles o oxigênio. O hábito de experimentar o sabor de suas descobertas fez com que ele morresse com sintomas similares ao do envenenamento por mercúrio.






Louis Slotin - Físico canadense do Projeto Manhattan, ele realizou um experimento de risco conhecido como “cutucando o rabo do dragão” que envolvia dois hemisférios de berílio mantidos juntos em torno de um núcleo de plutônio. O cientista deixou que uma das semiesferas tocasse a outra acidentalmente, que causou uma fissão nuclear. Slotin absorveu uma dose letal de radiação e morreu uma semana depois.

Marie Curie - Primeira pessoa na história a receber dois prêmios Nobel em campos diferentes (química e física) e primeira professora mulher da Universidade de Paris, Marie Curie descobriu junto de seu marido o elemento rádio. A constante exposição à radiação fez com que ele desenvolvesse leucemia. A doença progrediu e Marie morreu em 1934.




Max Valier - Pioneiro na construção de foguetes, o austríaco Max Valier fez com sucesso o test drive de um foguete de combustível líquido na Alemanha, em 1930. A tragédia veio no mês posterior. Valier trabalhava em seu laboratório, em Berlim, quando um dos motores que ele desenvolveu explodiu e Um pedaço de metal voou direto em sua artéria pulmonar.

Otto Lilienthal - Primeiro homem a realizar repetidos voos planados com sucesso, morreu em agosto de 1896, um dia após cair de uma altura de 17 metros e quebrar a espinha dorsal. Suas últimas palavras foram: 'Sacrifícios precisam ser feitos'.



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sexta-feira, 30 de março de 2012

As 10 florestas mais ameaçadas do mundo

Elas cobrem apenas 30% da área do planeta. Ainda assim, abrigam 80% da biodiversidade terrestre mundial. As florestas também são diretamente importantes para a sobrevivência dos humanos. Estima-se que 1,6 bilhão de pessoas dependem delas para garantir o seu sustento. Além disso, muitas das necessidades mais básicas para a sobrevivência do homem na Terra veem das interações entre as espécies de plantas e animais com os ecossistemas, como a polinização de safras agrícolas, os solos saudáveis, os remédios, o ar puro e a água doce. 
Apesar de terem tanta importância, a devastação vem destruindo as florestas. Elas estão sendo destruídas a uma taxa alarmante para dar lugar a pastagens, plantações, mineração e expansão de áreas urbanas. Com isso, estamos destruindo nossa própria capacidade de sobreviver. Além de prestar serviços vitais para os humanos, as florestas têm potencial econômico, de prevenção de erosão e, ainda, de absorção do carbono, gás que contribui para o aquecimento global. 
Para o fornecimento de água, elas também são essenciais. Cerca de três quartos da água doce acessível do mundo vêm de vertentes florestais. As florestas contribuem para a estabilização do clima. Florestas saudáveis nos oferecem os melhores meios econômicos para enfrentar os diversos desafios ambientais da mudança climática e a crescente demanda por produtos florestais.

REGIÕES DA INDO-BIRMÂNIA (Ásia-Pacífico) - suas planícies aluviais são ameaçadas pelo cultivo de arroz, mangues foram convertidos em reservatórios de aquicultura de camarão e a pesca excessiva e o uso de técnicas de pesca destrutiva são problemas graves para os ecossistemas costeiros e de água doce da região. Além disso, alguns rios foram represados para gerar eletricidade, o que causou o alagamento de bancos de areia e outros hábitats que normalmente seriam expostos durante a estação seca, importantes para os ninhos de aves e tartarugas. Os rios e pântanos desse hotspot também são importantes para a conservação de peixes de água doce, incluindo alguns dos maiores peixes de água doce do mundo. O Lago Tonle Sap e o Rio Mekong são hábitats para a lampreia gigante Mekong e a carpa dourada de Jullien. Apenas 5% do habitat original ainda está lá.

NOVA ZELÂNDIA (Oceania) - terra de paisagens variadas com grandes índices de espécies endêmicas, incluindo o kiwi, seu representante mais famoso. Neste arquipélago montanhoso dominado pelas florestas temperadas, nenhum dos mamíferos, anfíbios ou répteis é encontrado em outro lugar do mundo. As espécies invasoras, como as que chegaram no século XIX com os europeus, são uma série ameaça à flora e à fauna das ilhas. Foram levadas ao arquipélago 34 espécies exóticas de mamíferos (como gambás, coelhos, gatos, cabras e furões) e centenas de espécies de ervas daninhas. Nos últimos 200 anos, somando-se o impacto da caça e da destruição de hábitats, houve extinção de inúmeras espécies de aves, invertebrados, plantas e de um morcego e um peixe endêmicos. A drenagem de pântanos também é um problema-chave. Há apenas 5% de remanescentes do hábitat original do arquipélago.

SUNDA (Ásia-Pacífico) - esse hotspot cobre a metade ocidental do arquipélago Indo-Maláio, um arco de cerca de 17 mil ilhas equatoriais, dominado pelas duas maiores ilhas do mundo: Boréo e Sumatra. Suas espetaculares flora e fauna estão sucumbindo devido ao crescimento explosivo da indústria florestal e do comércio internacional de animais que consome tigres, macacos e espécies de tartarugas para alimentos e remédios em outros países. Populações endêmicas de orangotangos estão em dramático declínio. Outros fatores que levam à degradação são a produção de borracha, óleo de dendê e celulose. Em Sumatra, o corte e a extração ilegal de madeira - e outros produtos florestais - abastecem a alta demanda da China, América do Norte, Europa e Japão. Só 7% da extensão original da floresta permanece mais ou menos intactos.

FILIPINAS (Ásia-Pacífico) - é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo. Diversas espécies endêmicas estão confinadas a fragmentos de florestas que cobrem apenas 7% da extensão original do hotspot, que abrange mais de 7.100 ilhas. Ocorrem só lá cerca de seis mil espécies de plantas endêmicas e diversas espécies de aves, como a águia das Filipinas (Pithecophaga jefferyi), a segunda maior águia do mundo. Outro exemplo é o sapo voador pantera (Rhacophorus pardalis), que passou por diversas adaptações para planar, como as abas extras na pele e as membranas entre os dedos. Toda a riqueza está ameaçada pela atividade madeireira. Os poucos remanescentes também são dizimados pela agricultura e para acomodar as necessidades do alto crescimento populacional. O sustento de cerca de 80 milhões de pessoas depende principalmente de recursos naturais provenientes das florestas.

MATA ATLÂNTICA (América do Sul) - se estende por toda a costa atlântica brasileira, e por para partes do Paraguai, Argentina e Uruguai, incluindo também ilhas oceânicas e o arquipélago de Fernando de Noronha. O bioma 20 mil espécies de plantas, sendo 40% delas endêmicas. Mais de duas dúzias de espécies de vertebrados, como os leões-marinhos e seis espécies de aves de uma pequena faixa no Nordeste, estão ameaçados de extinção, listadas como “criticamente em perigo”. A região é desmatada há centenas de anos, por causa do ciclo da cana-de-açúcar, das plantações de café, e, mais recentemente, por conta da crescente urbanização e industrialização do Rio de Janeiro e de São Paulo. O suprimento de água doce desse remanescente florestal abastece mais de 100 milhões de pessoas, a indústria têxtil, agricultura, fazendas de gado e atividade madeireira da região. Sobrou apenas 10% da floresta original.

MONTANHAS DO CENTRO-SUL DA CHINA (Ásia) - elas abriga uma ampla gama de hábitats incluindo a flora temperada com a maior taxa de endemismo no mundo. O ameaçado panda gigante (Ailuropoda melanoleuca), quase totalmente restrito a essas pequenas florestas, é a bandeira da conservação da região. Essas montanhas também alimentam a maioria dos sistemas hídricos da Ásia, incluindo diversas ramificações do rio Yangtze. As atividades ilegais de caça, coleta de lenha e pastagem são algumas das principais ameaças à biodiversidade da região. A construção da maior barragem do mundo, a de Três Gargantas, no rio Yangtze, ameaça a biodiversidade da área. Apesar disso, a construção de barragens está sendo planejada em todos os rios principais da floresta, o que deve afetar os ecossistemas e a subsistência de milhões de pessoas. Apenas cerca de 8% da extensão original do hotspot permanece inalterado.

PROVÍNCIA FLORÍSTICA DA CALIFÓRNIA (América do Norte) - é uma zona de clima mediterrâneo com altos índices de plantas endêmicas. É o lar da sequoia gigante, o maior organismo vivo do planeta, e alguns dos últimos condores da Califórnia, a maior ave da América do Norte. Também é o local de maior reprodução de aves dos Estados Unidos. Diversas espécies de grandes mamíferos da região estão extintas, incluindo o urso cinzento (Ursus arctos), que aparece na bandeira da Califórnia e é símbolo do estado há mais de 150 anos. A maior ameaça vem da destruição causada pela agricultura comercial, que gera metade de todos os produtos agrícolas dos EUA. O hotspot também corre risco com a expansão de áreas urbanas, poluição e construção de estradas, fatores que tornaram a Califórnia um dos quatro estados mais degradados do país. Hoje resta cerca de 10% da vegetação original.

FLORESTAS COSTEIRAS DA ÁFRICA ORIENTAL (África) - apesar de pequenos e fragmentados, elas contêm altos níveis de biodiversidade. Lá são encontrados cerca de 200 mamíferos, sendo 11 endêmicos, entre eles o musaranho-elefante (Rhynchocyon chrysopygus). Os primatas são espécies-símbolo desse hotspot, incluindo três espécies de macacos endêmicos, duas delas encontradas ao longo do rio Tana, que corta o Quênia Central. Além disso, as 40 mil variedades cultivadas da violeta africana, que movimenta US$100 milhões anualmente no comércio global de folhagens, são derivadas de um punhado de espécies encontradas nas florestas costeiras da Tanzânia e do Quênia. O risco de extinção das Florestas Costeiras da África Oriental ocorre por causa da expansão agrícola e das fazendas comerciais, que consomem os recursos naturais da região. Resta 10% das florestas originais.

MADAGASCAR E ILHAS DO OCEANO ÍNDICO (África) - trata-se de um hotspot de exemplo da evolução de espécies em isolamento. Apesar de estarem próximas da África, as ilhas não compartilham qualquer grupo de animais do continente e contêm uma exuberante coleção única de espécies. O hotspot possui oito famílias de plantas, quatro de aves e cinco de primatas que não existem em nenhum outro lugar. As mais de 50 espécies de lêmures de Madagascar são os símbolos para a conservação da ilha, apesar de diversas delas já estarem em extinção. É uma das áreas mais prejudicadas economicamente no mundo, com um rápido crescimento populacional que pressiona o ambiente natural. Ameaças crescentes são a agricultura, a caça, a mineração e a extração não sustentável de madeira. A preservação dos 10% de hábitat original restantes é importante, uma vez que metade da população não tem acesso adequado à água doce.

FLORESTAS DE AFROMONTANE (África Oriental) - se concentra nas montanhas distribuídas ao longo da extremidade oriental da África, desde a Arábia Saudita ao norte até o Zimbábue ao sul. Apesar de geograficamente dispersas, as montanhas têm flora extraordinariamente similar. O gênero de árvore mais frequente é o Podocarpus. Uma zona de bambu é normalmente encontrada entre as altitudes de dois e três mil metros, acima da qual existe uma zona de floresta Hagenia, até uma altitude de 3.600 metros. O Vale do Rift abriga mais mamíferos, aves e anfíbios endêmicos do que qualquer outra região da África. Devido aos grandes lagos da região, há 617 espécies endêmicas peixes de água doce. A principal ameaça a essas florestas é a expansão da agricultura, especialmente com grandes plantações de banana, feijão e chá. O crescente mercado de carne, que coincide com o aumento da população, também poe em risco a região, com apenas 10% de seu hábitat original remanescente.

PlanetaSustentável

Alicerces da Economia Verde

O Executivo estadual deu a partida rumo à proposição de uma nova filosofia econômica, que promete impulsionar o PIB do Amapá e a geração de emprego e renda. Os alicerces desta política estão centrados no mais moderno conceito de desenvolvimento, a Economia Verde - cujo modelo para o Estado começou a ser definido durante o Seminário "O Amapá e a Economia Verde", realizado terça, 27, e quarta-feira, 28, no auditório do Ministério Público Estadual. O evento precede a Rio + 20, o fórum mundial das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável do planeta, que ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

De acordo com a ONU, a Economia Verde pode ser definida como aquela que resulta em melhoria do bem-estar das pessoas devido a uma maior preocupação com a equidade social, com os riscos ambientais e com a escassez dos recursos naturais. Muito se discute sobre essa nova economia, e muitos pesquisadores acreditam que a economia verde requer um novo marco teórico. Como iremos mostrar neste texto, não é necessário um novo paradigma para se implementar políticas sociais que tornem a economia mais verde. Os instrumentos da economia neoclássica tradicional podem – e devem – ser utilizados para orientar os formuladores de políticas públicas com vistas ao desenvolvimento da economia verde.

Nesta reconciliação entre a economia e o meio ambiente, a proposta é usar as ferramentas analíticas da ciência econômica para buscar soluções que promovam qualidade ambiental. Ao se introduzir uma abordagem microeconômica à questão ambiental, o debate passa a focar quais são os corretos incentivos que levarão os agentes naturalmente a procurar práticas de conservação ou estratégias para reduzir a poluição.

A preservação do meio ambiente é um típico problema em que ocorre falha de mercado e que requer intervenção do Estado. Poluição e desmatamento são atividades em que tipicamente o custo social supera o custo privado. Por isso, se as atividades poluidoras ou desmatadoras não sofrerem nenhum tipo de interferência governamental, o resultado final será um nível de poluição acima (ou um grau de preservação do meio ambiente abaixo) daquilo que seria considerado socialmente ótimo. A utilização de instrumentos econômicos que induzem os agentes ao comportamento social desejado deve contar com a participação efetiva do Estado, pois as medidas de política fiscal (como impostos mais pesados para firmas poluidoras ou subsídios para implantação de tecnologias ambientalmente corretas) juntamente com a regulação (como limites quantitativos para emissão de gases ou consumo máximo de energia permitido para determinados aparelhos) constituem, talvez, os meios mais efetivos de garantir uma transição da economia marrom para a economia verde.

Do lado da receita pública, é fato que a estrutura de tributação do Estado tem um efeito fundamental sobre os incentivos que enfrentam empresas e famílias, tanto no consumo quanto nas decisões de investimento. Quanto às despesas públicas, a distribuição dos gastos, tanto na manutenção da máquina administrativa (despesas correntes), quanto os que aumentam a capacidade produtiva do país (despesas de capital, principalmente investimentos em infraestrutura), dão o tom de como será o caminho trilhado para o desenvolvimento econômico.

Por exemplo, um passo para a implantação da economia verde seria uma tributação mais pesada sobre combustíveis fósseis, de forma que outras formas de energia renovável ficassem relativamente mais atraentes do ponto de vista do preço de consumo. Outra possibilidade é a diminuição de subsídios concedidos a atividades prejudiciais ao meio ambiente.

Pelo lado da despesa pública, a promoção do crescimento econômico mais sustentável passa pela provisão de infraestrutura energética mais limpa, suporte para pesquisa e desenvolvimento em novas tecnologias não poluentes e mais produtivas, além da concessão de subsídios que alavanquem investimentos verdes pelas famílias e empresas.

Uma melhor distribuição de riqueza ao redor do mundo também é afetada pela política fiscal. Conforme relatório da ONU, estima-se que se as nações desenvolvidas retirassem o subsídio dado à produção de algodão em seus países, a renda real das nações integrantes da região da África subsaariana aumentaria em US$150 milhões por ano.

Sabe-se, contudo, que não é simples administrar as distorções causadas pelo sistema tributário. Um “imposto verde” será mais eficiente quando incidir sobre o bem mais diretamente ligado ao dano ambiental. Isto é, os “impostos ambientais” devem ser aplicados diretamente sobre os poluentes, que muitas vezes não são facilmente observáveis. Ao tributar combustíveis fósseis para diminuir as emissões de carbono, por exemplo, provavelmente se está utilizando uma base eficiente, porque as emissões estão diretamente relacionadas ao volume de combustível consumido. Por outro lado, a tributação de fertilizantes para controlar a poluição da água talvez não seja tão eficiente, pois essa poluição depende dos métodos empregados na agricultura, que podem impedir o escoamento dos agentes poluentes. Nesse caso, seria mais eficiente multar o agricultor que poluir as águas. Dessa forma ele teria incentivo para continuar utilizando o fertilizante, mas adotando as prevenções necessárias para não poluir o meio ambiente.

Do ponto de vista da regulação, uma medida que vários governos ao redor do mundo vêm criando é o sistema cap and trade, sistema de comércio de licenças de emissão, onde as emissões totais são fixadas ou limitadas. O Protocolo de Quioto estabelece um sistema cap and trade no sentido de que as emissões dos países desenvolvidos são fixadas e quem poluir acima do limite pode adquirir direitos de emissão de países que poluem abaixo da meta acordada.

Nos Estados Unidos (EUA), há um debate no Congresso Norte-Americano sobre a instituição de sistemas cap and trade para determinados processos produtivos, produtos ou serviços, de forma que as empresas que não atingirem sua quota de emissão de poluentes possam vender o excedente a outras. A lógica desse mecanismo é que a aferição de um valor econômico às licenças para as emissões irá estimular as empresas a poluírem menos, pois lucrariam com a venda dos excedentes. Isso também terá impacto nos países que exportam tais bens para os EUA.

Claro que também existem aspectos negativos relacionados com a mitigação da poluição. A Austrália apresentou recentemente um projeto (“Securing a clean energy future”), cujo objetivo é diminuir as emissões de carbono pelo país. A principal medida sugerida é a taxação das empresas por tonelada de dióxido de carbono jogada na atmosfera. No entanto, há várias críticas no sentido de que tal taxação apenará toda a sociedade, aumentando o nível de preços, prejudicando a produção e reduzindo os empregos. Esse impacto adverso sobre a economia é consequência, principalmente, do alto custo que o projeto implicará para a geração de energia elétrica, que na Austrália é extremamente poluente por se basear na queima de carvão.

O governo australiano defende-se argumentando que os recursos arrecadados com a tributação do carbono serão devolvidos às famílias por meio de algum tipo de abatimento em outros impostos ou por aumento nas transferências de renda, como pensões.

De qualquer forma, dadas as ações indutoras por menos poluição em vários países, percebe-se uma mudança de comportamento no meio empresarial, inclusive no brasileiro. Em recente publicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os empresários são advertidos sobre como é importante entender os múltiplos impactos e riscos que podem influenciar o ambiente de negócios em uma transição para a economia de baixo carbono. Segundo a CNI, há riscos regulatórios, como os custos devidos ao pagamento de taxas e impostos sobre produtos e serviços carbono intensivos e pagamento de multas, caso as metas mandatórias de redução de emissões não sejam alcançadas. Há ainda custos reputacionais e competitivos, como gastos relacionados à perda de fatia de mercado, menor acesso a fontes de capital, bem como perda do valor da marca, caso haja discriminação das empresas não aderentes à economia verde.

Em suma, a política fiscal e a administração das finanças públicas são fatores-chave na transição de um país para uma economia mais verde. O Congresso Nacional, ao votar o orçamento, ao discutir a legislação tributária, tem papel fundamental na definição do caminho que o país adotará.

Brasil-economia-governo

quinta-feira, 29 de março de 2012

Os 10 Peixes Mais Estranhos do Mundo

Peixe Salamandra: ele permanece em sua forma larval durante toda a sua vida e nunca se torna adulto. 
Peixe Gota: o corpo é como geleia, para suportar o mar profundo. 
Peixe lagarto: vive em grandes recifes de corais. 
Truta arco-íris: ela tem duas bocas.
Peixe ogro: suas presas são tão longas que deslizam, especialmente no céu da boca quando a mandíbula está fechada. 
Peixe Tigre Golias: Ele pode pesar mais de 100 quilos e as mandíbulas estão armadas com 32 dentes afiados que podem até endireitar ganchos.
Peixe Corcunda: este é do sexo feminino, aproximadamente o tamanho de uma bola de tênis. O macho é menor, aproximadamente do tamanho de um feijão, e acasala com a fêmea trancando-a com seus dentes afiados, bebendo seu sangue e o esperma é fornecido. 
Peixe Serpente Sid Gigante: ele pode até comer uma pessoa se tiver a chance, além de rastejar em terra.
Peixe Lapa: É um peixe muito caro no mercado mundial.
Piranha Vermelha: alimentam-se em grupos de 20 a 30, e podem atacar presas em um frenesi estimuladas pelo sangue na água. 


IssoéBizarro

E agora? Quem salvará nossos mangues?

O Código Florestal tem no aumento da vulnerabilidade dos manguezais um de seus pontos mais polêmicos. Alterações feitas abriram a possibilidade da ocupação de apicuns - uma parte dos manguezais. Pelo acordo, os produtores de camarões e de sal poderão ampliar sua atividade em até 10% na Amazônia e 35% no Nordeste.

O Brasil é o segundo país com maior cobertura de manguezais - cerca de 9% -, perdendo para a Indonésia (21%), de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). No País, eles ocorrem do Amapá até Santa Catarina. Considerados pelo atual Código Florestal como áreas de preservação permanente (APPs), os manguezais são estratégicos para a sobrevivência da população que vive no litoral e para a manutenção dos sistemas costeiros e das praias. Berçário de espécies marinhas, eles fixam carbono, protegem a linha da costa e alimentam aves migratórias e mamíferos, incluindo o homem.

Entre as pressões sofridas pelos manguezais estão a poluição por químicos e petróleo e a especulação imobiliária. No Nordeste, também são pressionados pela criação de camarão e, no Sudeste, pela ampliação portuária, como está prevista na Baixada Santista e em São Sebastião (SP). A emenda sobre os apicuns deixa o Brasil totalmente exposto. Estamos falando da costa inteira, praticamente toda coberta por manguezais, salgados e restingas. A questão não é isolada. O Brasil não tem nenhuma política pública voltada para os seus mares. O que ainda segurava a barbárie era a condição de APP dos manguezais.

Estratégicos - As áreas alagadas sempre habitaram o imaginário popular. No candomblé, a junção da água doce com a salgada é representada por Nanã - figura projetada em São Bartolomeu na Igreja Católica. Esses ecossistemas, porém, carregam uma conotação pejorativa: local de mosquitos, lama, áreas impenetráveis. Para quem vive nas grandes cidades, a imagem dos catadores de caranguejo, enterrados na lama até os joelhos, evoca um primitivismo pré-medieval. Entretanto, essas áreas são tão importantes quanto cobiçadas.

Encontradas apenas nos trópicos e subtrópicos, são regiões de interface entre a terra e o mar e, por isso, possuem água doce e salgada. Inundadas pelas marés diariamente, elas não ocorrem em áreas expostas e sim em ambientes mais fechados. Poucas espécies suportam o ambiente salobro das águas do manguezal, e as funções que esse ecossistema exerce são fundamentais para a manutenção dos serviços das regiões costeiras. Entre eles se destacam o lazer, o transporte marítimo e o fornecimento de proteína: mais de 80% das espécies marinhas se reproduzem nos manguezais.

No Brasil, a área de maior concentração contínua de manguezais está entre o Amapá e o Maranhão, incluindo praticamente toda a costa do Pará. Ainda tem extensões menores e áreas mais dependentes de cada estuário de rio, como ocorre muito no Ceará.

Expansão do porto de Santos, ocupará 7% dos mangues da Baixada - No litoral de São Paulo, os tensores das áreas de mangue diferem. No litoral norte é a especulação imobiliária e a segunda residência. Na Baixada Santista, portos, indústrias e dragagens. E o litoral sul é o mais conservado, mas vem sofrendo pressão com a perda de salinidade da água.

No Brasil, admite-se que 90% dos peixes marinhos consumidos pelo homem são provenientes de zonas costeiras e, destes, cerca de 2/3 dependem direta ou indiretamente dos estuários e mangues. Em relação a outros países, os mangues nos revelam o seguinte:
  • 90% do pescado capturado no Golfo do México rende US$ 700 milhões/ano, consistindo de espécies que são dependentes dos manguezais e demais áreas costeiras inundadas da região em algum estágio de seu ciclo vital;
  • 94% do camarão capturado no Golfo do Panamá é dependente dos estuários e manguezais da região;
  • Em Estero Real, Nicarágua, a produção anual de camarão depende de 20.000 ha de manguezais, rendendo US$ 34 milhões;
  • Relata-se um decréscimo de 20% na atividade pesqueira comercial ao longo da costa do Golfo da Flórida , após dois picos de captura em 1960 e 1965, sendo que neste mesmo período, 40% dos manguezais da baía de Tampa fora perdido em virtude da expansão de aterros com fins comerciais e residenciais.
  • Dados demonstram também a queda em 50% na captura de camarão em El Salvador desde 1964, além de outros declínios observados em populações de répteis, pássaros e mamíferos associados com a perda de 50% dos manguezais situados no país.

Diante destes dados, pode-se ter uma ideia aproximada dos extensos danos que a destruição deste ecossistema pode ocasionar não apenas à biodiversidade das zonas costeiras como das oceânicas próximas, além dos prejuízos econômicos e consequências sociais para as populações diretamente dependentes destes recursos e das atividades afins.

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Mineração no Amapá: as riquezas são de todos?

Na última terça-feira, 27 de março de 2012, no auditório da Promotoria de Justiça, a Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), realizou a I Oficina sobre Economia Verde no Amapá: oportunidades e desafios, referentes à sustentabilidade mineral, ambiental e econômica.

Contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda, combinando com a conservação ambiental é essencial, ou melhor crucial, para a dinâmica local, visto que aqui no Amapá a mineração já causou muitos percalços. Nosso Estado tem ouro, ferro, caulim e cromita, mas não devemos cair no mesmo conto de fadas, ou será de terror que vivemos nos tempos da ICOMI? Pois desde já as autoridades e sociedade em geral devem estar cientes e cobrar por uma produção mineral com responsabilidade por meio de relatórios de sustentabilidade, fundos sociais, plano de desenvolvimento territorial, fortalecimento do setor comercial, licença da sociedade e politica de formação de recursos humanos.

Abaixo seguem as problemáticas da mineração e alguns históricos dessa atividade no Amapá. Experiências e relatos não faltam. Logo o poder público e privado devem agir com bom senso e promoverem uma produção mais sustentável para o desenvolvimento socioambiental, visto que esse ano de 2012, o Programa de Desenvolvimento Sustentável completa 20 anos em Terras Tucujus.

Dizem que a mineração traz desenvolvimento e riqueza. Mas, o que se pode constatar é que não é para todos nem por muito tempo. De fato, esta é uma atividade insustentável, uma vez que depende da extração de recursos naturais não renováveis. Está claro que, uma das dificuldades está na delimitação das fronteiras de responsabilidade entre as três esferas de poder (União, Estado e Município), com vistas à área de competência para a atividade mineral. 

Nota-se a falta de uma real integração intergovernamental e, também, um entrosamento com a sociedade civil para a elaboração de uma política mineral, que venha estabelecer parâmetros e critérios para o desenvolvimento sustentável da atividade mineral, garantindo a sua permanência e continuidade face a seu papel exercido na construção da sociedade, dentro de normas e condições que permitam a preservação do meio ambiente.

Existem incompatibilidades entre as disposições das leis de zoneamento municipais e a vocação mineral das zonas estabelecidas na legislação municipal de uso e ocupação do solo.
Os impactos causados pela mineração, associados à competição pelo uso e ocupação do solo, geram conflitos socioambientais pela falta de metodologias de intervenção, que reconheçam a pluralidade dos interesses envolvidos.

Do ponto de vista da empresa, existe uma tendência de ver os impactos causados pela mineração unicamente sob as formas de poluição que são objeto de regulamentação pelo poder público, que estabelece padrões ambientais: poluição do ar e das águas, vibrações e ruídos. É necessário que o empreendedor informe-se sobre as expectativas, anseios e preocupações da comunidade, do governo – nos três níveis – do corpo técnico e dos funcionários da empresa, isto é das partes envolvidas e não só daquelas do acionista principal. Quanto à relação entre mineração e meio ambiente julgo imprescindível um permanente entrosamento entre o órgão normalizador da mineração e os órgãos ambientais fiscalizadores. A mineração, diferentemente de outras atividades industriais, possui rigidez locacional. Só é possível minerar onde existe minério. Esta assertiva, apesar de óbvia, sempre gera polêmicas entre mineradores e ambientalistas. A solução da questão passa por estudos que contemplem os benefícios e problemas gerados pela mineração local  versus os benefícios e problemas decorrentes da mineração não local.

A solução dos conflitos originados da atividade de mineração, principalmente em APP (áreas de preservação permanente), exige uma coordenação dos poderes públicos que atuam no setor mineral, em conjunto com a sociedade civil e com os empresários, de modo que sejam implementadas normas e procedimentos com critérios claros.

Quando se fala em desenvolvimento mineral, em muitos casos, ela é associada ao ciclo boom-colapso: após uma fase de elevada atividade econômica, o fim da mina significa a decadência econômica e social da região. Por exemplo, na Serra do Navio (Estado do Amapá) a Indústria e Comércio de Minérios S/A explorou uma mina de manganês por 44 anos (entre 1953 e 1997). A empresa construiu usina de beneficiamento, porto, estrada de ferro e vilas. Entretanto, depois que as reservas foram exauridas, a companhia fechou a mina e as vilas se esvaziaram. Sobrou uma pequena comunidade de pescadores; 1,8 mil moradores que sofrem com graves problemas nos rins, dores no corpo, diarreia e vômito decorrentes da contaminação do solo e da água por arsênio.

Se políticas públicas específicas de diversificação econômica não forem colocadas em prática, muitos municípios vão enfrentar uma realidade próxima àquela da região da Serra do Navio. Na verdade, dependendo dos indicadores utilizados para avaliar o desenvolvimento dos municípios mineradores, ao invés de um ciclo boom-colapso, poder-se-ia argumentar que eles estão passando por um ciclo colapso-colapso.

De acordo com o artigo Qualidade das Águas Tributárias do Rio Amapari nas Áreas de Influência das Mineradoras MMX - hoje Anglo American - (Ferro) E MPBA (Ouro) No Estado do Amapá, em 2008 a região dos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari, estavam sendo alvo de agressões ambientais resultantes das atividades de mineração. Os resultados mostraram anomalias em todas as amostras estudadas, principalmente nos valores muito altos de cor, turbidez, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos e sulfato, associados ao enorme aporte de sedimentos que as duas empresas estão despejando nos quatro igarapés investigados. O cianeto, ausente em todas as amostras analisadas, parece estar sendo lançado para a atmosfera na área da mina da MPBA.

Concordo plenamente com o Tribuna Amapaense quando diz que o campo mineral o Amapá mais parece um paraíso fiscal. Todo mundo chega, se instala, ninguém questiona, investiga ou se certifica, das reais intenções desta ou daquela empresa. Se já há uma permissividade em outros setores, da frágil economia local, imagina no setor da mineração.

Óbvio, que existe legislação, disciplinando a abertura de empresas com capital estrangeiro no País. Mas esses ratos das negociatas, criam papéis falsos em cartórios de fé pública duvidosa. Corrompem pessoas, enganam, e vão se assenhorando com ares de probos; Esses tipos, são geralmente detentores de uma retórica bem articulada, inerente aos sociopatas. Tudo disfarce. Em que pese a Policia Federal já ter dado uma prensa nesses ratos, eles parecem que desafiam a policia nacional, e insistem em operar no campo da falácia.

Hoje, há uma legião de pessoas, sem nenhuma experiência no campo da mineração, que correm até o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, fazem requisição de exploração de lavra e vendem essas requisições, a grupos estrangeiros endinheirados e vão prostituindo esse mercado e empobrecendo a Amazônia.

É sábio que todos os megaprojetos de mineração para a Amazônia não trouxeram resultados satisfatórios nem para as comunidades locais e tampouco para o meio ambiente. Pois eles foram desprovidos de estudos socioambientais locais e os lucros foram essencialmente levados para seus países de origem ou para outros Estados.

terça-feira, 27 de março de 2012

As 10 árvores mais estranhas do mundo

As árvores são muito importantes, pois além de componentes da paisagem natural, são organismos vivos que nos dão sombra, comida, oxigênio e proteção. Embora as árvores mais comuns sejam extremamente fascinantes, existem alguns exemplares de árvores realmente inusitados e surpreendentes encontrados pelo mundo, poucas pessoas tem consciência das suas formas estranhas e incomuns. Aqui estão algumas das mais estranhas árvores encontradas no planeta.

“CIRCUS TREE´S” de AXEL ERLANDSON

Em 1920 Axel Erlandson, um fazendeiro americano, começou uma experiência singular – o enxerto de árvores para criar novas e bizarras formas. Depois de 40 anos de paciente trabalho ele conseguiu produzir esculturas vivas. Quando Erlandson se aposentou, ele e sua família foram obrigados a mudar, mas o fazendeiro conseguiu transplantar suas árvores e formou um bosque tão curioso que o povo pagava entrada para visitá-lo. Foi assim que nasceu o “Circus Trees”. Uma árvore famosa é a “Árvore Basket”, que é na verdade seis Sycamores enxertadas juntas em 42 diferentes conexões que formam sua forma de cesta.

CAJUEIRO PIRANGI, BRASIL

Hoje, apesar de continuar crescendo, está limitado em uma área de 8,4 mil metros quadrados. O segredo do tamanho de sua copa são os galhos que aterrissam e voltam a arremeter: dezenas de ‘tentáculos’ com uma única origem. Os mais velhos falam sobre o tamanho do cajueiro com um certo ar de misticismo, parte dos cientistas acreditam em anomalia genética, outros defendem a tese que uma série de fatores favoráveis — solo + sol + espaço — proporcionaram seu desenvolvimento naturalmente. O fato é que é realmente uma só árvore!

ÁRVORE DA VIDA, BAHRAIN

A Árvore da Vida em Bahrain é um dos grandes mistérios do mundo por isso não é de se admirar que ela esteja nesta lista. Somente neste século esta arvore sobreviveu por 4 anos no meio do deserto sem água. O mistério da sobrevivência da árvore fez dela uma lenda e deu-lhe o nome de “árvore da vida” o que é absolutamente necessário para a árvore, que representa verdadeiramente a magia da vida. A lenda também está ligada ao local onde a árvore está localizada. Os habitantes locais acreditam que ela se localiza no coração real do Jardim do Éden.

CAPELA DE CARVALHO – ALLOUVILLE, BELLEFOSSE

Está arvore foi transformada em uma capela e é uma das árvores mais famosas da França – na verdade, é mais do que apenas uma árvore: é um edifício e um monumento religioso. Em 1669, l’Abbe du du Cerceau decidiu construir uma capela em um carvalho oco provavelmente atingido por um raio. Agora, algumas partes da árvore estão mortas, a copa vem diminuindo a cada ano e a casca da árvore vai caindo ao poucos, sendo substituídas por telhas de carvalhos para protegê-la. Como um símbolo, no entanto, parece que a Capela de Carvalho de Allouville – Bellefosse pode viver para sempre.

BAOBAB – MADAGASCAR

Baobás, com sua forma característica, são um dos grupos mais carismáticos de árvores no mundo. Este espécime em particular, localizada em Madagascar, é referido como o “Bule Baobab”. Estas árvores permanecem sem folhas a maior parte do ano, e sua espessura inchada resistente a fogo armazenar água durante os meses de seca. Seria de se surpreender ao descobrir que alguns troncos baobá são tão grandes que as pessoas realmente residem dentro deles!

GENERAL SHERMAN – (Sequóia National Park)

General Sherman tem cerca de 2.500 anos, esta velha árvore tem uma altura de 275 pés (83,8 metros), localizada na Floresta das Sequóias Gigantes no National Park, nos Estados Unidos. Em janeiro de 2006, o maior galho da árvore rompeu. A ruptura, entretanto, não poderia mudar o status do General Sherman, tal como a maior árvore! Essa árvore magnífica tem a base de seu tronco, medindo cerca de 100 pés de circunferência (32 Metros).

SEDA ALGODÃO Árvores de Ta Prohm, CAMBOJA

O Templo de Ta Prohm ou Templo de selva fica localizado em Angkor, no Camboja e se mistura com as árvores da maneira mais surpreendente. Aparentemente, o local foi deixado como está a centenas de anos e o resultado é surpreendente, no lugar que é também chamado de Parque Arqueológico de Angkor. Por todos os lados estão espalhados em busca de agua e solo. O lugar tem uma misteriosa e romântica aura, tornando-se um destino preferido de turistas.

ÁRVORE DE TULE – OAXACA, MÉXICO

Árvore mais famosa do México, a Árvore de Tule se localiza perto da Cidade de Oaxaca. Ela não é a maior nem a mais antiga árvore do mundo, mas tem o status de arvore com maior circunferência, cerca de 166 pés (50 metros). Sua idade é de aproximadamente 2.500 mil anos. Enraizada na cidade de Santa Maria del Tule, a árvore de Tule e seus arredores constituem um monumento natural único.

ÁRVORE DO DRAGÃO, ILHAS CANÁRIAS

Esta árvore do dragão é encontrada em Vinos de los em Tenerife, uma das ilhas Canárias, e tem entre 650 e 1.500 anos de idade. Este modelo herdou seu nome de origens míticas: Hércules teve que trazer de volta três maçãs douradas do jardim das Hespérides, que é guardado por Landon, as cem cabeças de dragão. Hércules matou Landon e seu sangue escorreu sobre a terra, que começou a brotar a “árvores dragão”. O sangue da árvore transpira ‘dragão’ – a seiva vermelha – quando cortado.

PINHEIRO DE WOLLEMI , AUSTRÁLIA

As qualidades únicas do Pinheiro de Wollemi não residem na sua aparência, mas na sua história. É um dinossauro vivo, e quase foi extinto antes de sua descoberta, em Sydney, na Austrália, em 1994. Agora chamado de “as joias da coroa do mundo botânico”, o pinheiro Wollemi tinha sido previamente conhecida apenas a partir de um fóssil com cerca de 120 milhões de anos. Existem muito poucos no estado selvagem, mas os esforços de conservação têm sido feitos.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Copo menstrual: alternativo e ecológico

Os atuais absorventes, ideia dos alemães, pegou fácil e rapidamente substituiu as tradicionais toalhas de pano. Feitos de plástico não reciclável, os 15 mil absorventes utilizados por cada mulher durante a vida vão parar em lixões ou aterros sanitários, onde serão 100% decompostos, somente 400 anos depois.

Começa a entrar na moda, uma alternativa ecológica, prática e mais econômica: o copo menstrual, um coletor alternativo, feito de silicone, que uma vez inserido no canal vaginal (de modo semelhante ao absorvente interno) retém o fluxo da menstruação. Com ele, é possível deixar de produzir 30 quilos de lixo a cada dez anos. Com capacidade de até 30 ml, funciona por até 12 horas. E depois, basta lavar para reutilizá-lo. Na verdade, os copos existem desde a década de 30, mas só agora estão ganhando força no cenário feminino.

Diferentemente do que se acredita, as novas e ecológicas soluções são menos prejudiciais à saúde das mulheres do que os absorventes descartáveis, que ressecam a vagina e aceleram o crescimento de fungos e bactérias. Além do que, o modelo tradicional contém uma substância chamada dioxina, usada para esbranquiçar o absorvente, que é cancerígena. O copo coletor é feito de silicone cirúrgico hipoalergênico e antibacteriano e não provoca nenhuma das reações dos absorventes convencionais. Também não contém látex, corantes e nem agentes branqueadores. A nova tecnologia verde (e íntima) é também mais econômica: custa em média 85 reais, mas pode ser reutilizada durante anos.

Se você não é adepta da ideia do copinho, não se desespere. Ainda é possível ser ecológica durante o ciclo menstrual. Existe uma alternativa: o absorvente de pano, 100% de algodão, biodegradável, reutilizável por até cinco anos e que, quando enterrado, se decompõe em menos de um ano. Quem sabe os absorventes descartados não estão com os dias contados?

O blog Bio Bio Saúde Feminina traz um vídeo de como utilizar o novo coletor. Mas garotas, antes de usar, consultem um médico para saber se o produto é ou não adequado para o seu corpo.

Acesse o link para ver o vídeo:

Blog Naturaekos
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