sábado, 31 de dezembro de 2011

RETROSPECTIVA AMBIENTAL 2011

O ano de 2011 foi muito comentado e discutido no âmbito ambiental. Travaram-se lutas contra a Reforma do Código Florestal, ou será Código Ruralista? Já que as discussões têm se estendido nos últimos meses com a contemplação de argumentos técnicos e de imparcial lucidez e, recentemente, com posicionamentos doutrinários parciais e defesas ideológicas que ferem os interesses socioeconômicos nacionais.
Houve intensas discussões para interromper a construção da hidrelétrica de Belo Monte, sendo que para muitos o projeto desconsidera e/ou subestima os reais impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais do empreendimento. Além disso, é esperado que a obra intensifique o desmatamento e incite a ocupação desordenada do território, incentivada pela chegada de migrantes em toda a bacia e que, de alguma forma, trarão impactos sobre as populações indígenas.
As discussões sobre os riscos ambientais associados a atividades de exploração de recursos naturais e a forma como o governo lida com essas questões também vieram à tona com o vazamento de petróleo em poços da empresa Chevron em Campos (Rio de Janeiro) e a possibilidade de diminuição da área de proteção da Serra da Canastra, em Minas Gerais, para a extração de diamantes – debate que deve ser retomado em 2012.
Para não dizer que 2011 – declarado pela ONU o Ano Internacional das Florestas – teve apenas recordes negativos, em dezembro o governo brasileiro divulgou que a taxa de desmatamento na Amazônia entre julho de 2010 e julho de 2011 foi a menor já registrada desde que começaram as medições, em 1988: 6.238 km2, valor 11% menor que o do ano anterior. Mas não há muito que comemorar, pois essa queda estaria relacionada ao fato de a cobertura florestal ser menor hoje.  Além disso, em alguns estados, como Maranhão e Rondônia, as taxas de desmatamento são escandalosas.
Na mata atlântica, os números apontam queda de 50% no desmatamento entre os períodos de 2005 a 2008 e 2008 a 2010. Mesmo assim, a situação do bioma, que tem apenas 8% de sua cobertura original, preocupa.
E foi ainda um ano de provações e expectativas. Muitas destas expectativas já foram frustradas com o resultado da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 17). O desfecho aconteceu em Durban, na África do Sul, de 29 de novembro até 11 de dezembro e foi desanimador para muitos militantes, cientistas e organizações sustentáveis.
Enquanto se almejava comprometimento com o meio ambiente para conseguir curar as mazelas do nosso planeta, o que se viu foi poderosos interessados em saber quanto e para quem se deve pagar para continuar poluindo, contrabandeando e devastando a natureza.
Precisamos digerir, ainda, a falta de respeito com as questões ambientais e práticas nada conservacionistas.  Acompanhando as negociações sobre mercado de carbono, Protocolo de Kyoto e Redução de Emissões por Desmatamento e Emissões (REDD), chegamos à conclusão que a COP é mesmo uma conferência de poluidores e dissimulados. Nada de concreto foi decidido pelos governantes do planeta na direção do acordo necessário para controlar as emissões de gases que aumentam a temperatura da Terra e agravam as mudanças climáticas.
Precisamos difundir uma nova sociedade, da recuperação e fortalecimento das relações indígenas e tradicionais, solidárias, interdependentes e complementares entre a sociedade em geral e a natureza. Não podemos mais permitir políticas ambientais que apenas remediam, mas sim aquelas que previnem as omissões e tragédias ambientais.
Em relação ao documento do Jubileu Sul/Américas, rejeitemos a mercantilização e a banalização dos danos à natureza, as falsas soluções sustentáveis, o endividamento subjugado, a economia da destruição, que continuam lucrando com a destruição dos biomas. Nosso mundo não está à venda, nossa história de proteção e amor pela terra, saberes e culturas, também não. O meio ambiente não se vende, nem se troca, apenas se defende.
Diante desse desfecho, como se pode avaliar 2011? O que representou este ano na luta rumo à justiça social e ambiental? Avançamos? Retrocedemos? Estagnamos? Seguimos pelo caminho certo ou erramos tentando acertar?
Em 2011 continuamos aumentando teimosamente nossa responsabilidade pelo desequilíbrio que leva a Terra a não conseguir evitar eventos climáticos extremos, com graves consequências para todas as formas de vida. Pelo visto, ainda temos muito o que fazer, evoluir, lutar, organizar, pensar juntos, construir coletivamente. Nesse sentido, os olhares se voltam para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20. As esperanças se renovam com a realização de mais um evento de grande porte, que reunirá tomadores de decisões em junho, no Rio de Janeiro (Brasil).
A Rio+20 não deve ser considerada uma tábua de salvação, pois a pauta do evento de junho de 2012 é limitada e menos extensa que a da COP 17. Diferente da Conferência sobre Mudanças Climáticas, os temas Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável já estão definidos. Mas há um risco de as decisões do evento não representarem um avanço muito grande, porque a pauta será diminuta diante dos desafios e não contemplará os problemas profundamente.
O que esperar do ano de 2012?
Nesse próximo ano muitas questões deverão permear as mentes e os anseios da população preocupada com a jornada que travamos até aqui: a luta pela manutenção do planeta.
Em relação o Novo Código Florestal, é preciso aprimorar a reforma do Código Florestal, em consonância com os interesses nacionais, como a defesa do meio ambiente e o avanço da agropecuária, que enfrenta os riscos de um país de clima tropical e precisa abastecer 193 milhões de brasileiros, ao mesmo tempo em que ostenta 63% da sua área de vegetação nativa preservada.
O poder público parece ainda não ter atentado para empecilhos advindos da regulamentação da nova proposta, que poderá inviabilizar a regularização e o negócio de muitos produtores. É tempo de definição e de analisar a questão com objetividade, competência e lealdade aos homens do campo. Espera-se que os parlamentares concluam o processo com independência, lucidez e visão desenvolvimentista. A aprovação do novo Código Florestal deve se balizar na conciliação entre preservação ambiental e capacidade de expansão agropecuária, inserindo a sustentabilidade de forma prática e objetiva no ordenamento jurídico brasileiro.
Com base na COP 17, voltará a ganhar força os desafios relacionados à mudança climática em nível mundial. Mas, não estão claras as metas de emissões dos países ricos. Como se garantirá as promessas dos 30 bilhões de dólares para ajudar os países pobres? Em relação ao Brasil, haverá continuidade dos embates em torno do Código Florestal e mais um assunto será a discussão sobre projetos criação de siderúrgicas, mineradoras e hidrelétricas versus desenvolvimento segundo a realidade regional (local) e ao meio ambiente justo e equilibrado.
Então nesse novo ano que se inicia, pensemos e reflitamos sobre nossas ações e que o bom senso impere nas questões ambientais. Lutemos e façamos o melhor: DEFENDER E PRESERVAR/CONSERVAR O QUE RESTA DA NOSSA MAIOR RIQUEZA, A VIDA AMBIENTAL.

Dica do dia: Cozinha - ajude nosso planeta e ainda economize dinheiro


COZINHA

  • Ajuste a temperatura da geladeira entre 3 a 5ºC, evitando o acúmulo de gelo, e diminua as aberturas frequentes de portas e por tempo prolongado; 
  • Instale a geladeira e o freezer longe do fogão e dos raios solares;
  • Evite guardar comida ainda quente no refrigerador;
  • Nunca seque panos no motor da geladeira;
  • Mantenha a borracha de vedação da porta em bom estado;
  • Ligue a lavadora de louça apenas quando estiver com sua capacidade total preenchida e diminua a temperatura da lavagem.
Dicas preciosas que ajudam em muito o meio ambiente e o bolso!

Retrospectiva: Desastres Ambientais em 2011

O ano de 2011 foi marcado pela ocorrência de grandes desastres ambientais em todo o planeta e por números alarmantes associados ao aquecimento global. Na esteira desses recordes negativos, intensificaram-se as discussões – e as polêmicas – sobre ações e políticas governamentais relacionadas com o meio ambiente.
Para os brasileiros, o ano começou com a pior tragédia ambiental já vivida no país: as enchentes e os deslizamentos de terra provocados pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Ainda em janeiro, dezenas de cidades de Minas Gerais e Santa Catarina decretaram situação de emergência por causa das fortes chuvas.
Fora do Brasil os estragos não foram menores. Austrália e Tailândia viveram as piores enchentes dos últimos 50 anos. Mas nenhuma tempestade foi tão devastadora este ano quanto a que atingiu as Filipinas em dezembro.
Se a água foi o maior problema para alguns países, para outros a falta dela foi a grande vilã. O nordeste da África – região conhecida como Chifre de África, que inclui Somália, Etiópia, Djibouti e Eritréia – passou pela pior seca dos últimos 60 anos e ainda sente os efeitos da escassez de comida provocada pelo fenômeno.
Na China, a seca que começou em 2010 não deu trégua em 2011 e também se tornou a pior dos últimos 60 anos. Especialistas alertam que a queda na produção agropecuária chinesa pode levar a uma crise alimentar global. Não bastasse a falta de água, várias províncias da China ainda enfrentaram chuvas torrenciais. Os Estados Unidos sofreram um número recorde de eventos climáticos extremos este ano. O principal deles foi a seca no Texas, a pior já ocorrida no estado.
Terremotos atingiram países como Sibéria, Nova Zelândia e Turquia. Mas nada se comparou ao terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão em março e provocou explosões na usina nuclear de Fukushima, resultando em um dos maiores acidentes nucleares da história.
Além dos efeitos ambientais, a tragédia japonesa colocou em evidência as discussões sobre o uso da energia nuclear e muitos países europeus já decidiram abandonar essa fonte. A Alemanha, por exemplo, anunciou que vai antecipar o fechamento de suas usinas nucleares para 2022 e a Suíça também decidiu acabar com seus reatores.

Diversos estudos têm relacionado a maior frequência ou o agravamento de eventos naturais extremos ao aquecimento global. “Este foi o 11º ano mais quente desde o início dos registros”, ressalta o biólogo Jean Guimarães, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Pesquisas realizadas no Canadá e no Reino Unido mostraram que a presença de gases-estufa derivados da ação humana contribui para elevar a temperatura da atmosfera e leva a um acúmulo maior de vapor d’água, o que aumenta significativamente a probabilidade de tempestades.
Além disso, um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas(IPCC) concluiu que há uma probabilidade de 66% de que as alterações no clima já estejam contribuindo para agravar a ocorrência de eventos climáticos extremos. E a situação deve piorar se o planeta continuar a aquecer.
Por falar em aquecimento, mapas de satélites mostraram que o gelo do Ártico está derretendo em nível nunca registrado desde que as observações começaram, em 1972. Se essa tendência permanecer, os pesquisadores acreditam que não haverá gelo na região polar nos meses de verão dentro de 30 anos – cerca de 40 anos antes do que previa o último relatório do IPCC.
A julgar pelas emissões de gás carbônico, o prognóstico não é nada animador. Um estudo norueguês publicado na recém-lançada Nature Climate Change concluiu que, em 2010, as emissões de CO2 cresceram 5,9% em relação ao ano anterior e bateram seu recorde histórico.

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Curiosidade do dia: Importância dos decompositores nos ciclos biogeoquímicos

Ciclos biogeoquímicos são processos naturais que reciclam elementos em diferentes formas químicas do meio ambiente para os organismos, e, depois, vice-versa. Água, carvão, oxigênio, nitrogênio, fósforo e outros elementos percorrem estes ciclos, unindo os componentes vivos e não vivos da Terra.

Uma característica importante dos ciclos biogeoquímicos é a capacidade de ajustamento às mudanças que eles apresentam. Por exemplo, o aumento do C02 atmosférico devido a processos de oxidação e combustão é dissipado pela própria circulação atmosférica, pela absorção das plantas e pela formação de carbonatos no mar. Portanto a atmosfera pode ser vista como um reservatório, mas como todo reservatório ela também possui um limite.


Os microrganismos são diversos e ubíquos e contribuem para a circulação global de matéria. Os microrganismos decompositores ou saprófitos fazem retornar no substrato a matéria orgânica por eles desagregada. Estes micro consumidores para conseguirem energia degradam a matéria orgânica, transformando-a em compostos simples e inorgânicos que são novamente utilizáveis pelos produtores.

Se um ecossistema perdesse seus decompositores aconteceria um acúmulo de lixo terrível, sem contar na falta de nutrientes na terra, que ficaria mais propícia a danos erosivos e de sustentabilidade. Sendo assim, a produtividade primária seria extremamente reduzida. Isso aconteceria porque as bactérias e os fungos são agentes decompositores, e a extinção desses organismos praticamente interromperia os ciclos biogeoquímicos. Como consequência, toda matéria orgânica morta iria se acumular e não haveria a decomposição rápida dessa fonte de nutrientes, ocasionando um colapso dos ecossistemas.

Preservar e Proteger são as palavras chaves para se manter um ecossistema funcionando normalmente!


Notícia: Sobrepesca e aquecimento dos oceanos ameaçam bilhões de pessoas, diz relatório do PNUD

O aquecimento das águas superficiais dos oceanos limita o movimento de nutrientes e pode resultar em diminuição da produção de peixes, afetando a vida de bilhões de pessoas. A conclusão é de um recente estudo publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre os efeitos das mudanças climáticas nos grandes ecossistemas marinhos e nos recursos costeiros.
As projeções de longo prazo publicadas no relatório indicam que a limitação do movimento ascendente dos nutrientes das águas mais profundas e frias (conhecido como ressurgência) afetará os grandes ecossistemas marinhos (GEMs) dos países em desenvolvimento situados em latitudes mais quentes da Ásia, África e América Latina. Nestas regiões, é alta a dependência de recursos costeiros para segurança alimentar e outros meios de subsistência.
O relatório intitulado Toward Recovery and Sustainability of the World’s Large Marine Ecosystems during Climate Change (Rumo à Recuperação e Sustentabilidade dos Grandes Ecossistemas Marinhos do Mundo durante as Alterações Climáticas), observa que entre 1982 e 2006, as temperaturas da superfície do mar aumentaram em 61 dos 64 GEMs. Em cerca de um terço das áreas cobertas por esses ecossistemas, a temperatura está aumentando de duas a quatro vezes mais rápido do que as tendências de aquecimento global relatadas pelo Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança Climática.
Embora as taxas de pesca de captura estejam aumentando em águas mornas, o tamanho médio dos peixes está em declínio. Este efeito sobre a população reprodutora pode resultar no colapso de outras espécies de peixes. Em função disso, o relatório recomenda que são necessárias providências para estabelecer níveis de captura sustentáveis para a pesca em latitudes mais quentes. Além disso, o estudo propõe medidas de precaução que devem ser tomadas imediatamente para sustentar a pesca marinha, restaurar e proteger os habitats costeiros, incluindo importantes sumidouros de carbono, e reduzir a carga de poluição.
“A mudança climática é uma questão global muito importante e crítica. Sem ação, a mudança climática poderia anular décadas de progresso no desenvolvimento destes países e minar os esforços para a promoção do desenvolvimento sustentável”, disse Veerle Vandeweerd, Diretora do Grupo de Meio Ambiente e Energia do PNUD, em Nova York.
A publicação foi lançada durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP 17) realizada recentemente em Durban, na África do Sul. Também contribuíram para o relatório as seguintes instituições: Gordon and Betty Moore Foundation, International Union for Conservation of Nature, US National Oceanic and Atmospheric Administration e Global Environment Facility.

Definições
Grandes ecossistemas marinhos (GEMs) são regiões extensas do espaço oceânico (acima de 200.000 km2) que abrangem as zonas costeiras das bacias e estuários. Os limites geográficos dos GEMs são definidos pelos contornos continentais e pelas correntes costeiras oceânicas.
São regiões relativamente grandes caracterizadas por distintas batimetrias, hidrografias, produtividades e populações troficamente dependentes. Em uma escala global, 64 grandes ecossistemas marinhos sustentam a maioria da pesca marítima do mundo e estão sendo prejudicados pela poluição costeira, pesca predatória, espécies invasoras e degradação do habitat.

DELINEAMENTO DO DANO AMBIENTAL

A proteção do meio ambiente passou a constituir um problema fundamental no mundo contemporâneo. A humanidade, antes despreocupada com o meio ambiente,  encontra-se hoje ante a ameaça de sua extinção, pelo processo de autodestruição. Surge a necessidade de se tomar medidas enérgicas para proteger a vida e sua qualidade contra aquele que a ameaça, resolvendo o eventual conflito entre desenvolvimento econômico e proteção do meio ambiente, rumo ao então desejado desenvolvimento sustentável.

Diante das crescentes intervenções negativas que vem sofrendo o meio ambiente nos últimos tempos, pode-se verificar, na sociedade, uma preocupação cada vez maior com as questões que envolvem a sua preservação e, principalmente, o tratamento dado aos seus agressores.  Na esfera jurídica brasileira, o meio ambiente é tratado, em primeiro plano, pela Constituição Federal, que em seu art. 225 estabelece: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

É possível se depreender importantes considerações feitas pelo legislador sobre a questão. Primeiramente, o mesmo ressalta que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito de todos, portanto, não reconhece a sua titularidade nem ao Estado, nem ao particular, mas sim à coletividade. Em segundo lugar, atribui o dever de cuidar, preservar e defender o meio ambiente tanto ao Poder Público, como à sociedade civil como um todo, deixando claro que a ninguém é dado o direito de degradá-lo, ou mesmo, de ignorá-lo. Uma terceira consideração ainda se faz necessária: nem mesmo a coletividade deste momento histórico é a proprietária desse bem, sendo ela mera detentora em prol das presentes e futuras gerações, devendo impedir qualquer agressão que proporcione o desequilíbrio do mesmo.

Que nesse ano de 2012, a sociedade em geral, as instituições privadas e públicas e autoridades reflitam sobre os danos ao meio ambiente nesse ano que está acabando. 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Aula de hoje: Chuva ácida

A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água, resultando em chuvas ácidas. As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.
O gás carbônico (CO2) expelido pela nossa respiração é consumido, em parte, pelos vegetais, plâncton e fitoplâncton e o restante permanece na atmosfera. A concentração de CO2 no ar atmosférico tem se tornado cada vez maior, devido ao grande aumento da queima de combustíveis contendo carbono na sua constituição. Tanto o gás carbônico como outros óxidos ácidos, por exemplo, SO2 e NOx, são encontrados na atmosfera e as suas quantidades crescentes são um fator de preocupação para os seres humanos, pois causam, entre outras coisas, as chuvas ácidas.
Ao contrário do que se imagina, mesmo nos locais mais limpos, como o Ártico, a água da chuva é levemente ácida (pH 5,6). O pH mede o teor de íons positivos de hidrogênio de uma solução. A tabela do pH vai do zero ao quatorze: quanto maior for a concentração daqueles íons, menor será o pH, logo, mais ácida a chuva. Em várias cidades do oeste da Europa e do leste dos EUA, a chuva chegou a ter pH entre 2 e 3, ou seja, entre o do vinagre e o do suco de limão.
O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês. Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas têm se tornado cada vez mais sérios. Um dos problemas das chuvas ácidas é o fato destas poderem ser transportadas através de grandes distâncias, podendo vir a cair em locais onde não há queima de combustíveis.
A poluição que sai das chaminés é levada pelo vento, sendo que uma parte dela pode permanecer no ar durante semanas, antes de se depositar no solo. Nesse período, pode ter viajado muitos quilômetros. Quanto mais a poluição permanece na atmosfera, mais a sua composição química se altera, transformando-se num complicado coquetel de poluentes que prejudica o meio ambiente.

Prejuízos e Efeitos   


Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nas mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento predominante vem do oeste. Isso significa que as áreas situadas no caminho do vento, que sopra dessas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição.

Cerca de 3 milhões de toneladas de poluentes ácidos são levados a cada ano dos Estados Unidos para o Canadá. De todo o dióxido de enxofre precipitado no leste canadense, metade dele provém das regiões industriais situadas no nordeste dos EUA. Na Europa, a poluição ácida é soprada sobre a Escandinávia, vindo dos países vizinhos, especialmente da Grã-Bretanha e do Leste-Europeu.
Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição. Na América do Sul, chuvas com pH médio 4,7 têm sido registradas tanto em regiões urbanas e industrializadas como em regiões remotas.
Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formaçao de cavernas.
A chuva ácida obviamente também afeta a saúde humana, liberando metais tóxicos que estavam no solo, que podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.
Ainda, com relação ao meio ambiente, os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.
Os dois países com maior interesse em acabar com a chuva ácida são a Grã-Bretanha e a Alemanha. A Alemanha mudou sua política repentinamente para garantir pouca poluição; já a Grã-Bretanha, que tem menos problemas, ainda quer um pouco mais de provas antes de atuar. Um outro país, os Estados Unidos, acreditam que sejam necessários mais pesquisas e debates antes de uma ação prática.
Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados para suprir 75% dos gastos com energia. É possível cortar estes gastos pela metade e ter um alto nível de vida. Eis algumas sugestões para economizar energia:
  • Transporte coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de poluentes também diminui;
  • Utilização do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros;
  • Utilizar fontes de energia menos poluentes: hidrelétrica, geotérmica, mareomotriz, eólica, nuclear (embora cause preocupações em relação à possíveis acidentes e para onde levar o lixo nuclear).
  • Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e adaptar um conversor catalítico; utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre. 

Curiosidade do dia: Você sabe como acontece o tratamento da água?

A água antes de ser distribuída em nossas casas passa por um longo tratamento:

1ª etapa: DECANTAÇÃO
A água dos lagos e rios é colocada inicialmente para descansar, de modo que ocorra nesta etapa a decantação (sedimentação) de alguns resíduos sólidos.


2ª etapa: COAGULAÇÃO
Para a retirada de pequenas partículas em suspensão, que não seriam retiradas na filtração e sedimentação, é adicionado à água sulfato de alumínio Al2(SO4)3, juntamente com hidróxido de cálcio Ca(OH)2, ou barrilha, Na2CO3 (carbonato de sódio), os quais formam um precipitado gelatinoso onde as partículas são aglutinadas.

3ª etapa: FLOCULAÇÃO
Processo físico que ocorre logo em seguida à coagulação e se baseia na ocorrência de choques entre as partículas gelatinosas, de modo a produzir outras de volume e densidade muito maior.

4ª etapa: TANQUE DE DECANTAÇÃO
Todas as impurezas mais grosseiras separam-se da água e vão se juntar no fundo do tanque. De tempos em tempos é necessário fazer uma limpeza para remoção da sujeira.

5ª etapa: FILTRAÇÃO
Mesmo com a decantação, algumas partículas mais finas ainda ficam e precisam ser retiradas por filtragem. Esta filtragem é feita fazendo-se a água passar por camadas de areia fina, grossa e pedras, especialmente projetadas para esta função.

6ª etapa: AERAÇÃO
Por esse processo, a água é agitada para que os odores sejam removidos e a oxigenação aconteça de maneira completa. O carvão ativo, eficiente adsorvente também é usado para remover odor, cor e sabor.

7ª etapa: CLORAÇÃO E FLUORAÇÃO
São adicionados cloro (produto que age como um bactericida) e flúor (para prevenção de cáries).

A Educação Ambiental como política pública

A urgente transformação social de que trata a educação ambiental visa à superação das injustiças ambientais, da desigualdade social, da apropriação capitalista e funcionalista da natureza e da própria humanidade. Vivemos processos de exclusão nos quais há uma ampla degradação ambiental socializada com uma maioria submetida, dissociados de uma apropriação privada dos benefícios materiais gerados. Cumpre à educação ambiental fomentar processos que impliquem o aumento do poder das maiorias hoje submetidas, de sua capacidade de autogestão e o fortalecimento de sua resistência à dominação capitalista de sua vida (trabalho) e de seus espaços (ambiente).

A educação ambiental trata de uma mudança de paradigma que implica tanto uma revolução científica quanto política. A educação ambiental, em específico, ao educar para a cidadania, pode construir a possibilidade da ação política, no sentido de contribuir para formar uma coletividade que é responsável pelo mundo que habita.

Para se entender educação ambiental como política pública, é interessante iniciar com os significados dessas palavras, contextualizá-lo na história do ambientalismo, inserindo-o nas agendas dos governos, assim como seus desdobramentos nas áreas da educação formal e não formal.

Por seu turno, o ambientalismo coloca-nos a questão dos limites que as sociedades têm na sua relação com a natureza, com suas próprias naturezas como sociedades. Assim, resgatar a política é fundamental para que se estabeleça uma ética da sustentabilidade resultante das lutas ambientalistas.

A educação ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e corresponsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.
Trata-se de construir uma cultura ecológica que compreenda natureza e sociedade como dimensões intrinsecamente relacionadas e que não podem mais ser pensadas — seja nas decisões governamentais, seja nas ações da sociedade civil — de forma separada, independente ou autônoma.

Passamos a vislumbrar como meta uma educação ambiental para a sustentabilidade socioambiental recuperando o significado do ecodesenvolvimento como um processo de transformação do meio natural que, por meio de técnicas apropriadas, impede desperdícios e realça as potencialidades deste meio, cuidando da satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais. A educação ambiental entra nesse contexto orientada por uma racionalidade ambiental, transdisciplinar, pensando o meio ambiente não como sinônimo de natureza, mas uma base de interações entre o meio físico- biológico com as sociedades e a cultura produzida pelos seus membros.

Fonte: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 285-299, maio/ago. 2005

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aula de hoje: Plano de recuperação de voçoroca

A retirada da vegetação de uma área deixa-a exposta à erosão, causada pela queda das gotículas de água, provenientes principalmente das chuvas, o que acaba acarretando em um movimento de massa no solo. O processo responsável pela desagregação do solo, após a retirada da camada vegetal em sua superfície, é o impacto das gotículas da água da chuva, com isso os sedimentos são transportados de um local para outro.  Após um longo período chuvoso, esses impactos da água com o solo acabam gerando um fluxo de sedimentos que podem originar ravinas, e processo for contínuo e provocar um incessante aprofundamento do solo, pode-se chegar ao nível de uma voçoroca.
Erosões do tipo voçorocas podem chegar a vários metros de comprimento e de profundidade, devido ao fluxo de água que é possibilitado em seu interior, causando uma grande movimentação de partículas. Algumas voçorocas podem chegar até mesmo ao nível do lençol freático do local onde ocorrem.
O processo de formação das voçorocas esta associado a paisagens de onde foi retirada a sua cobertura vegetal. Nestas paisagens, a água de escoamento superficial ao percolar linearmente no solo, e atingir o lençol freático, compromete a estabilidade da área e gera a formação de voçorocas.
Grandes impactos ambientais podem ser ocasionados pelo voçorocamento de uma área, dentre os quais destacam-se: eliminação de terras férteis; destruições de estradas e outras obras de engenharia; proporciona situação de risco ao homem; assoreamento de rios e reservatórios; recobrimento de solos férteis nas planícies de inundação; destruições de habitats; rebaixamento do lençol freático no entorno, com secagem de nascentes, deterioração de pastagens e culturas agrícolas e redução da produção de cisternas; dificulta o acesso a determinadas áreas.
É inevitável que as voçorocas venham a causar grandes danos, não só ambientais e econômicos, mas também sociais, como no caso de se desenvolverem em centros urbanos. Mas existem medidas capazes de mitigar o problema, dentre as quais o turismo que é possível de se realizar para a visitação de voçorocas, já que em alguns casos apresentam uma estética bem interessante para certo tipo de público, como os geólogos, geógrafos, geomorfólogos, observadores da natureza, dentre outros.
A revegetação de uma voçoroca contribui eficazmente para a diminuição da perda de sedimentos e movimentos de massa. É necessário que se plante uma vegetação alta (plantio de árvores) e também uma vegetação baixa (plantio de gramíneas), observando sempre a vegetação nativa do local e procurando utilizar estas espécies para a revegetação da área.

Prevenções
Existe locais onde o aparecimento das voçorocas tem uma maior probabilidade de ocorrer. Locais onde a declividade alta, a superfície do solo foi degradada, há concentração de enxurradas da bacia, ou por influência do escoamento da água, são mais propensos ao  voçorocamento, por isso exigem uma atenção especial e o  emprego de  técnicas para a prevenção da  ocorrência da erosão que provocará o surgimento de uma voçoroca. Existem medidas a serem tomadas a fim de evitar ou diminuir o risco do aparecimento de voçorocas, dentre as quais: interceptação da área de enxurrada acima da área de voçorocas; retenção da área enxurrada na área de drenagem; eliminação das grotas e voçorocas; revegetação da área; construção de estruturas para deter a velocidade das águas; completa exclusão do gado; controle de sedimentação das grotas e voçorocas ativas; isolamento da área; planejamento da Bacia; manejo na vegetação nativa e exótica introduzida na área.

Medidas corretivas
A correção de áreas de voçorocamento podem se dá a fim de controlar a erosão na área a montante ou cabeceira  da  encosta,  retenção  de  sedimentos  na  parte interna da voçoroca, revegetação das áreas de captação (cabeceira) e interna da voçoroca com espécies vegetais que consigam se desenvolver adequadamente nesses locais.
Para ser realizada uma eficaz recuperação de áreas onde ocorrem voçorocas é necessário que se isole a área, realizar uma análise química e textural do solo do local para se conhecer sua fertilidade e textura, para a obtenção de dados importantes para aplicação de insumos necessários ao desenvolvimento das plantas a serem cultivadas no local e também para ter uma melhor dimensão das práticas para controle da erosão. Podem ainda serem construídas estruturas físicas a fim de evitar o aumento da erosão que está sendo causada, diminuindo a perda e movimentação de sedimentos.
Muitos são os custos para a recuperação de áreas degradadas pelas voçorocas, como a mão-de-obra utilizada, insumos, custo das mudas e transporte das mesmas, etc. O custo de recuperação de uma área como essa vai depender principalmente do tamanho (comprimento, largura e profundidade) da voçoroca que sequeira recuperar, avaliando assim se é viável economicamente uma intervenção na área voçorocada.
Podem também serem realizadas obras de drenagem e terraceamento para controle do escoamento superficial, e controle das águas subterrâneas .

Fontes: 
BACELLAR, L. A. P. Processos de Formação de Voçorocas e Medidas Preventivas e Corretivas. Viçosa, 2006.
EMBRAPA SOLOS. Relatório técnico e plano de monitoramento do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas. Rio de Janeiro, 2002. 

Curiosidade do dia: Rio Potomac nos EUA recebe tratamento

Na maior obra pública da capital dos EUA em 40 anos, o trabalho foi iniciado no outono com a abertura de 26 quilômetros de túneis para evitar que o esgoto e a água das chuvas caiam no Potomac.

Planejado para acabar em 2025, o projeto é visto por ambientalistas como parte da resolução do próximo grande desafio dos EUA em termos de poluição da água - manter o escoamento sujo fora dos lagos, riachos e rios.

Para os 15 milhões de turistas que visitam Washington todos os anos, o Potomac serve como cenário aos monumentos da cidade e aos prédios públicos, como o Capitólio e o Lincoln Memorial. Mas as águas tranquilas daquele que os admiradores chamam de "rio da nação" escondem problemas profundos.

  • O Potomac tem em suas águas tantos poluentes capazes de mudar o sexo que descobriu-se peixes machos carregando ovos. É proibido nadar no rio após chuvas fortes por causa dos poluentes;
  • Os moradores também fazem alertas para que não se coma os peixes do Potomac por causa da contaminação por bifenilos policlorados, um provável carcinógeno para humanos;
  • O rio e sua bacia de quase 39 mil quilômetros quadrados são a principal fonte de sedimentos jogados na Baía de Chesapeake, uma importante fonte de pesca de caranguejos nos EUA e que luta para superar décadas de pesca abusiva e poluição.

Em seu relatório anual, o grupo ambiental Potomac Conservancy deu nota D ao Potomac. O grupo citou práticas ruins de uso da terra, novos contaminantes e lutas contínuas para controlar a poluição.

Medidas como essa já deveriam ser implementadas há muito tempo, pois a natureza não pode esperar mais. Todos dependemos dos rios e da  flora e fauna protegidos.

E vocês meus amigos leitores norte-americanos, o que têm a dizer sobre esse projeto? Podem comentar. 

Fonte: http://g1.globo.com

Impactos Ambientais: além das fronteiras!

A preocupação com o meio ambiente nunca foi tão fomentada como nos dias atuais. O cerne da questão é a busca pela preservação, melhoria e recuperação, do pouco da natureza que nos resta, através de recentes legislações domésticas, bem como os tratados e convenções internacionais, na seara ambiental, criados pelos Estados Modernos.
Definido pela conscientização da esgotabilidade dos recursos ambientais e da real necessidade de racionalização do uso desses recursos, como meio propiciatório do desenvolvimento socioeconômico em harmonia com a preservação do meio ambiente, assim é conceituado o tão almejado Desenvolvimento Sustentável.
Antes de se colocar em prática um projeto, seja ele público ou privado, precisamos antes saber mais a respeito do local onde tal projeto será implementado, conhecer melhor o que cada área possui de ambiente natural (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera) e ambiente social (infraestrutura material constituída pelo homem e sistemas sociais criados).
O estudo para a avaliação de impacto permite que uma certa questão seja compreendida: proteção e preservação do ambiente e o crescimento e desenvolvimento econômico.
Avaliar para planejar permite que desenvolvimento econômico e qualidade de vida possam estar caminhando juntas. Depois do ambiente, pode-se realizar um planejamento melhor do uso e manutenção dos recursos utilizados.
A degradação ambiental proveniente do desenvolvimento industrial, científico e tecnológico, marcados por Revoluções, trouxe à luz o entendimento de que nessa luta não haverá vencedores, emergindo, assim, uma nova era de cooperação lato sensu, entre as nações. O despertar para a problemática ambiental tem surtido efeitos desde a maneira de se repensar o desenvolvimento econômico a qualquer custo, defendido, até então, pelos países subdesenvolvidos, até a busca por alternativas de progresso que priorizem a proteção do ecossistema planetário, como o desenvolvimento sustentável ou o ecodesenvolvimento.
Alongando tal entendimento, estudos perscrutativos denotam que nosso objeto de pesquisa está além de uma concepção apenas nacional, haja vista que a natureza não conhece fronteiras geográficas ou antrópicas. Por isso, mister se faz um estudo científico que seja transfronteiriço e para tal, válida é a compreensão mais pormenorizada das bases principio lógicas que, utilizadas corretamente, cooperam de forma eficaz na solução de conflitos tanto interna quanto internacionalmente.
Estudos de impacto ambiental têm como instrumento a Avaliação de Impactos Ambientais, sendo estes impactos ocasionados pela contínua agressão do homem ao meio ambiente, através de ações de irresponsabilidade e condutas que fogem às regras de sustentabilidade natural das riquezas.
Os impactos ambientais têm sido assuntos constantes na mídia e estudá-los permite ampliar o conhecimento sobre o assunto, de forma a contribuir para o processo evolutivo e desenvolvimento das nações, com respeito aos recursos naturais, observando que, é uma fonte finita, porém renovável se agir com responsabilidade.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dica do dia: Energia Elétrica - ajude nosso planeta e ainda economize dinheiro

O aquecimento global é o aumento da temperatura da Terra. As principais consequências desse fenômeno são o aumento do nível do mar e a escassez de água potável, além de grandes enchentes e secas em vários lugares do mundo. Tudo isso coloca em risco a existência da vida no nosso planeta. 

O aquecimento global já acontece há décadas, sendo provocado principalmente por todos nós no dia-a-dia. Daí a importância de ajudarmos a diminuir os seus efeitos. Dicas para diminuir o aquecimento global e cuidar da natureza:

Energia Elétrica
  • Substitua a lâmpada incandescente normal por uma fluorescente compacta (lfc);
  • Aproveite a claridade do sol, abrindo janelas, cortinas e persianas. É mais saudável e econômico;
  • Acenda a luz só quando precisar. E apague quando não houver ninguém no local;
  • Pinte a casa com cores claras. Parede escura não reflete luz.

Curiosidade do dia: Biopirataria

O termo “biopirataria” foi lançado em 1993 para alertar sobre o fato que recursos biológicos (animais e vegetais) e conhecimento indígena estavam sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas, e as comunidades, que durante séculos usam e conservam estes recursos e que geraram estes conhecimentos, não estão participando nos lucros. De modo geral, portanto, biopirataria significa a apropriação de recursos biogenéticos e conhecimentos, por indivíduos ou por instituições que procuram o controle exclusivo ou monopólio sobre estes recursos e conhecimentos, sem autorização e sem a repartição justa e equitativa de benefícios oriundos destes acessos e apropriações.

É de conhecimento de todos que a Amazônia possui a maior biodiversidade do planeta. Sabemos também dos interesses das grandes multinacionais da bioindústria (ind. Farmacêutica) sobre os recursos da biodiversidade amazônica. Os acessos a essas riquezas muitas vezes ocorrem de forma repreensível e antiética, e como foi exposto, sem nenhum controle. Alguns produtos e chás patenteados fora do Brasil, e só são produzidos aqui: Açaí, Andiroba, Cupuaçu, Espinheira Santa, Unha de Gato, entre outros analgésicos e medicamentos vindos de pequenos animais, como aranhas e insetos.

Além deste fator, ainda pode-se contar com inúmeras madeireiras ilegais, que não tem nenhuma preocupação com o meio ambiente, e levam madeira a todos os cantos do mundo, sem nenhum controle, aparecendo imensos desertos no meio da mata, e devido ao solo frágil daquela área, sofre com a laterização (solo torna-se ferroso), e com a erosão.

Desenvolvimento econômico e ambiental cabem na mesma balança?

Os avanços ocorridos na área ambiental quanto aos instrumentos técnicos, políticos e legais, principais atributos para a construção da estrutura de uma política de meio ambiente, são inegáveis e inquestionáveis. Nos últimos anos, saltos quantitativos foram dados, em especial no que se refere à consolidação de práticas e formulação de diretrizes que tratam a questão ambiental de forma sistêmica e integrada.
Neste sentido, o desenvolvimento da tecnologia deverá ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação dos países em desenvolvimento, e o programa será atendido como fruto de maior riqueza, maior benefício social equitativo e equilíbrio ecológico. Para esta ótica, o conceito de desenvolvimento sustentável apresenta pontos básicos que devem considerar, de maneira harmônica, o crescimento econômico, maior percepção com os resultados sociais decorrentes e equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais.
Assume-se que as reservas naturais são finitas, e que as soluções ocorrem através de tecnologias mais adequadas ao meio ambiente. Deve-se atender às necessidades básicas usando o princípio da reciclagem. Parte-se do pressuposto de que haverá uma maior descentralização, que a pequena escala será prioritária, que haverá uma maior participação dos segmentos sociais envolvidos, e que haverá prevalescência de estruturas democráticas. A forma de viabilizar com equilíbrio todas essas características é o grande desafio a enfrentar nestes tempos. O retorno do investimento, antes, entendido simplesmente como lucro e enriquecimento de seus acionistas, ora em diante, passa, fundamentalmente, pela contribuição e criação de um mundo sustentável.
Estes processos de produção de conhecimento têm oportunizado o desabrochar de práticas positivas e proativas, que sinalizam o desabrochar de métodos e de experiências que comprovam, mesmo que em um nível ainda pouco disseminado, a possibilidade de fazer acontecer e tornar real o novo, necessário e irreversível, caminho de mudanças.
As estratégias de marketing ecológico, adotadas pela maioria das empresas, visam a melhoria de imagem tanto da empresa quanto de seus produtos, através da criação de novos produtos verdes e de ações voltadas pela proteção ambiental.  Desse modo, o gerenciamento ambiental passa a ser um fator estratégico que a alta administração das organizações deve analisar.
Empresas experientes identificam resultados econômicos e resultados estratégicos do engajamento da organização na causa ambiental. Estes resultados não se viabilizam de imediato, há necessidade de que sejam corretamente planejados e organizados todos os passos para a interiorização da variável ambiental na organização para que ela possa atingir o conceito de excelência ambiental, trazendo com isso vantagem competitiva.
A primeira dúvida que surge quando considerarmos a questão ambiental do ponto de vista empresarial é sobre o aspecto econômico. Qualquer providência que venha a ser tomada em relação à variável ambiental, a ideia é de que aumenta as despesas e o consequente acréscimo dos custos do processo produtivo. Algumas empresas, porém, têm demonstrado que é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente mesmo não sendo uma organização que atua no chamado 'mercado verde', desde que as empresas possuam certa dose de criatividade e condições internas que possam transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de negócios.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Profissão da semana: Perito Ambiental

Em 1998, com a publicação da Lei n.º 9.605 (Lei de Crimes Ambientais), a legislação ambiental brasileira passou a contar com mais um instrumento para a preservação ambiental através da responsabilização e aplicação de sanções, penais ou administrativas, aos responsáveis pelos, agora considerados, crimes ambientais. Essa nova condição trouxe ao poder judicial a necessidade de quantificar e dimensionar os danos ambientais causados para aplicar as medidas cabíveis ao responsável, ou explorador, da atividade potencialmente poluidora que possivelmente causou o dano ambiental.

Neste caso, é necessária uma análise bastante complexa da situação a fim de verificar a extensão real do problema que pode envolver questões que vão além dos conhecimentos que o juiz possui. Isto, porque a análise dos danos ambientais envolve conhecimentos de várias áreas específicas e, na maioria das vezes exige um conhecimento aprofundado que é praticamente impossível a uma pessoa só possuir. É aí que entra o “Perito Ambiental”.

Tal qual o perito judicial, o perito ambiental é incumbido de levantar dados que auxiliem o juiz a tomar decisões. A atividade dos peritos é regulamentada pelo Código de Processo Civil, Artigos 420 a 439 e qualquer pessoa que tenha curso superior pode atuar como perita dentro de sua área de formação não sendo obrigatória a realização de qualquer outro curso específico, basta se inscrever nos fóruns da região onde quer atuar.

O perito ambiental é alguém escolhido pelo juiz e de confiança deste. Cabe a ele levantar todos os dados possíveis acerca das causas, dimensões e naturezas dos danos ambientais causados, podendo (ou mesmo devendo) para isso contar com a ajuda de uma equipe multidisciplinar escolhida por ele mesmo e que seja de sua confiança. Mais uma vez, isto se deve à dificuldade de se dimensionar ou qualificar danos ambientais, pois tal tarefa exige conhecimentos especializados, dificilmente, alcançáveis por apenas uma pessoa.

O perito ambiental deve ser totalmente imparcial, não possuindo qualquer tipo de impedimento (como ser parente ou já ter trabalhado para alguma das partes), apenas apresentando os fatos sem expressar qualquer opinião ou julgamento próprios acerca de suas investigações no laudo pericial que apresentará ao juiz e sobre o qual assumirá inteira responsabilidade podendo responder até mesmo criminalmente se em algum momento ficar constatado que agiu de má fé.

Geralmente o perito é pago por trabalho, mas mesmo depois deste realizado ele deve estar disponível para prestar qualquer esclarecimento que o juiz solicite, pois o laudo pericial é uma prova considerada, atualmente, como uma das que mais influenciam a decisão do juiz.
Assim, trata-se de uma atividade profissional de relevante interesse social e de natureza complexa, a exigir uma prática multidisciplinar e a atuação de profissionais altamente qualificados para o trato das questões ambientais, além de estudos e pesquisas que fundamentem o desenvolvimento de seus aspectos jurídicos, teóricos, técnicos e metodológicos.

Aula de hoje: Desenvolvimento das sementes

As sementes proveem um modo de perpetuação das espécies, protegendo e sustentando a vida. Essas são formadas pela combinação de gametas masculinos e femininos, oriundos do estame e do pistilo floral, no processo conhecido como fertilização ou singamia. A fase de semente é a mais crítica do ciclo de vida da planta e é responsável pela evolução contínua das espécies vegetais.
Das várias classes de plantas existentes duas classes produzem sementes e são responsáveis por quase todas as espécies economicamente importantes, denominadas angiospermas e gimnospermas. A diferença existente entre elas está baseada na presença de ovário, gimnospermas produzem sementes sem ovários, flores e frutos, em que as sementes nascem nas bases das brácteas dos cones. No entanto, nas angiospermas, o óvulo e a semente desenvolvem dentro de um ovário. O ovário é parte da flor contendo o óvulo com os gametas femininos, mais tardiamente, esse se transforma no fruto com óvulo desenvolvido ou com as sementes dentro.
O desenvolvimento da semente inicia-se com a embriogênese, a partir da união do gameta com a oosfera, formando o zigoto ou embrião. Então, este se desenvolve após a fertilização do óvulo, gameta feminino, pelo pólen, gameta masculino, oriundo do tubo polínico. Juntamente com a formação do embrião ocorre a formação do endosperma, um estoque de reserva de alimento formado por proteínas, carboidratos, lipídeos e minerais. O ovário e o endosperma se tornam o fruto da planta. Nas angiospermas, a formação do endosperma é chamada de segunda fecundação.
Durante o desenvolvimento, as sementes de angiospermas são compostas de vários tecidos, incluindo o embrião, o endosperma e a testa. No embrião, estão presentes o meristema da raiz e da parte aérea que crescem para formar os órgãos vegetativos da planta e os cotilédones, que posteriormente, poderão se diferenciar em órgãos de reserva de alimento para o estabelecimento da plântula. O endosperma sendo um tecido de reserva pode ser absorvido durante o desenvolvimento da semente ou persistir até a maturidade da semente. Já a testa é derivada dos integumentos, que em algumas espécies pode ser bem rudimentar, sendo que em algumas espécies o tecido que envolve a semente é o pericarpo, originado do ovário.
Do ponto de vista bioquímico as sementes exibem características heterogêneas de fontes. Sementes de angiospermas armazenam uma alta percentagem de polissacarídeos, proteínas, lipídeos e algumas vezes hemicelulose e fosfato orgânicos. A maioria das sementes armazena amido, mas oligossacarídeos e outros polissacarídeos têm sido encontrados. As sementes consomem apenas uma fração dos açúcares importados com fonte de energia durante seu desenvolvimento, enquanto o resto é armazenado. Os cotilédones são órgãos de armazenamento de alimento para muitas espécies e, durante a fase de crescimento do mesmo, proteínas, amido e lipídeos são sintetizados e depositados nos cotilédones, para serem utilizados pela planta durante o crescimento heterotrófico que ocorre após a germinação.
O tamanho da semente geralmente não influencia na qualidade fisiológica, a velocidade de emergência e a produtividade individual da planta. As sementes crescem em tamanho rapidamente após a fecundação até um máximo que é mantido por certo tempo para, no final do período, ser um pouco reduzido. Esta redução é devido à desidratação e é mais ou menos acentuada dependendo da espécie.
O estudo do desenvolvimento de sementes visa determinar o ponto no qual a semente pode ser desligada da planta mãe, sem prejuízo para sua qualidade fisiológica. Desta forma o conhecimento do “ponto de maturidade fisiológica” é de grande importância para a determinação da época de colheita.
A partir do momento em que a semente deixa de receber nutrientes da planta mãe ela inicia o processo de armazenamento e quando este se inicia ao ar livre pode representar um enorme perigo para sua qualidade, já que, fica exposta às intempéries, além do ataque de pragas e doenças, o que se torna especialmente grave em regiões onde o período chuvoso é muito prolongado. O processo de maturação da semente possui particularidades em função da espécie, da cultivar e das condições ambientais predominantes durante a formação.
Germinação pode ser definida como a emergência do embrião da semente pelo começo de uma série de atividades anabólicas e catabólicas, incluindo respiração, síntese de proteína e mobilização de reservas após a absorção de água.

Fonte: MARCHI, E. Desenvolvimento das sementes: aspectos fisiológicos e bioquímicos. Minas Gerais, 2005.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Investimentos não melhoram a qualidade da água. Por quê?

Apesar do aumento dos investimentos em obras de saneamento, a qualidade dos rios próximos a grandes centros urbanos do Brasil é má ou péssima. O motivo? O modelo de desenvolvimento escolhido pelo país.
Em matéria de disponibilidade e qualidade, 90,6% das fontes de água doce apresentam resultados “bons” em nível nacional. Contudo, visto de outros ângulos, o resultado não resiste a tanto otimismo. Houve esforços e investimentos. Porém, ainda insuficientes.
A situação é pior nos rios próximos às regiões metropolitanas, onde a contaminação é atribuída principalmente ao lançamento de esgotos. Cem destes rios estão em situação de terapia intensiva. A água de qualidade má ou péssima encontra-se em grandes cidades e capitais estaduais como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, nas regiões Sul e Sudeste, Salvador, no Nordeste, e em cidades médias como Campinas (São Paulo) e Juiz de Fora (Minas Gerais).
Um diagnóstico de mais de 1.700 pontos monitorados revela que várias bacias estão comprometidas devido ao grande lançamento de “esgoto urbano doméstico”. A principal causa da contaminação das águas subterrâneas e superficiais é a falta de tratamento de esgoto e resíduos industriais. O Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento indica que apenas 35% dos esgotos nacionais recebem tratamento. Ou seja, de todo esgoto despejado, mais de 60% o é in natura, sem tratamento.
As políticas de saneamento estão dando resultados na melhoria da qualidade da água, mas ainda temos de fazer muito investimento. O Brasil retomou os investimentos e o planejamento no setor, mas é insuficiente para recuperar o tempo perdido, pois o Governo teria de abordar o saneamento como uma questão de saúde pública.
É sabido que onde há água em quantidade e qualidade adequadas, coleta e tratamento de resíduos e banheiros adequados, os índices de internação por doenças vinculadas à água caem muito, mas para solucionar o problema é preciso aumentar os investimentos, e também voltar a planejar obras e administração de recursos entre operadores públicos e privados, estaduais e municipais.
Em relação ao consumo de produtos agroquímicos, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Cada cidadão brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos. O uso desses produtos fertilizantes e pesticidas, especialmente pelo agronegócio, contamina os alimentos e a água no campo que os produz e na cidade que os consome.
O Brasil possui 12% da água potável do mundo, da qual 80% está na selva amazônica, onde também se começa a perceber os efeitos da contaminação hídrica de regiões industrializadas que parecem distantes, como as do Sul e Sudeste do país. O que de fato contamina a água é a matriz de produção que o Brasil escolheu, que não é pura nem correta.
Para reverter a contaminação é preciso mudar o modelo de desenvolvimento, e, sobretudo, o paradigma. Para isso devemos nos valer dos “sete pecados capitais dos tempos modernos”, definidos pelo líder nacionalista e pacifista indiano Mahatma Gandhi (1869-1948): “Riqueza sem trabalho, prazer sem escrúpulos, comércio sem ética, ciência sem humanidade, conhecimento sem sabedoria, política sem idealismo, religião sem sacrifício”.

Curiosidade do dia: As cidades mais poluídas no Brasil e no Mundo

A poluição decorrente da ação humana tem causado transtornos em várias partes do mundo, sejam eles percebidos por meio de catástrofes naturais ou pela criação de verdadeiros lixões a céu aberto.

Um estudo da Organização Mundial da Saúde, realizado em mais de 1100 cidades do mundo, mostrou, por exemplo, que o ar do Rio de Janeiro é mais poluído do que o de São Paulo. A área metropolitana do Rio de Janeiro é a 144ª região mais poluída do mundo. A Grande São Paulo ficou na 268ª posição.

O Brasil aparece na posição 44 da lista dos países mais poluídos, perdendo para países do Leste Europeu.

Veja o ranking das cinco cidades mais poluídas do mundo:
1º. País: Irã | Cidade/Região: Ahwaz
2º. País: Mongólia | Cidade/Região: Ulaanbaatar
3º. País: Irã | Cidade/Região: Sanandaj
4º. País: Índia | Cidade/Região: Ludhiana
5º. País: Paquistão | Cidade/Região: Quetta

Veja a lista das Cidades mais poluídas do Brasil:
144º. Região Metropolitana do Rio de Janeiro/RJ
204º. Região de Cubatão/SP
267º. Região de Campinas/SP
268º. Região Metropolitana de São Paulo/SP
360º. Região Metropolitana de Curitiba/PR
574º. Região de São José dos Campos/SP

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